Bem-vindo à Izakaya NANIKA, um restaurante Nikkei em Matosinhos onde a técnica clássica japonesa encontra os sabores vibrantes do Peru. A nossa cozinha celebra o diálogo entre estas duas tradições — honrando as raízes de cada uma e mostrando a harmonia natural onde se cruzam.
Porquê “Nanika”?
Em japonês, nanika (何か) significa “algo”. É a nossa vénia à tradição das izakayas — guiada pelo chef, sazonal e um pouco imprevisível. Embora grande parte da nossa carta seja firmemente japonesa e peruana, deixamos sempre espaço para esse “algo”: o peixe do dia, um rasgo de inspiração, um petisco fora da carta que aparece só nessa noite.
Filosofia
Na Nanika, a filosofia orientadora é simples: cozinhar com integridade, respeitar os originais e deixar que grandes ingredientes brilhem. Vai encontrar clássicos japoneses de sempre — sushi e sashimi, tempura, caldos sazonais — ao lado de queridas referências peruanas como ceviche, causa e outros confortos caseiros.
As nossas assinaturas Nikkei fazem a ponte entre os dois mundos: tiraditos vibrantes, marinadas de soja e lima, toques de ají amarillo e peixe e marisco beijados pelo carvão, trazendo profundidade sem sobrepor a frescura.
Cada prato é feito com atenção meticulosa ao detalhe, usando técnicas passadas de geração em geração e refinadas com toques modernos, pensados ao pormenor. O resultado é uma ementa que soa familiar e nova ao mesmo tempo — fiel à tradição, mas inconfundivelmente Nanika.
Junte-se a nós em Matosinhos para uma experiência acolhedora que celebra as heranças culinárias do Japão e do Peru — e o espírito criativo da cozinha Nikkei. Seja um jantar a dois, uma reunião de família ou uma mesa de amigos, tornamo-lo especial — um bocado cuidadosamente preparado de cada vez.
Conheça a Equipa
Chef Roberto Sihuay — Diretor de Gastronomia Peruana
Nascido em Lima e aperfeiçoado em Barcelona, o Chef Roberto Sihuay é a bússola da Nanika para autenticidade e precisão. Formou-se na Universidad San Ignacio de Loyola (Lima), prosseguiu estudos na Bell Art (Barcelona) e passou quase duas décadas a refinar um estilo peruano centrado no produto, com uma clara corrente Nikkei.
Em Barcelona, ajudou a consolidar a cozinha peruana séria, abrindo o Ceviche 103 (2014) e depois o Nikkei 103 e La Turuleca — projetos que mostraram ceviches, tiraditos e a amplitude da despensa peruana, da costa aos Andes e à Amazónia. O seu arroz con pato valeu-lhe o prémio “Prato do Ano” da Time Out Barcelona (2014).
Para além de Barcelona, o seu percurso inclui estágios e consultoria em cozinhas de nível Michelin — incluindo o Dos Palillos e trabalho de advisory no Del Cambio (1★, Turim, 2016–2017) —, bem como temporadas a liderar os fogões da Cantina Canalla (Ibiza). Ensinou ainda cozinha peruana em escolas como o Culinary Institute of Barcelona. Em 2025, regressou a Barcelona para abrir o Macambo, o seu primeiro restaurante a solo — uma leitura elegante e contemporânea da cozinha peruana.
Na Nanika, o Roberto forma a equipa, supervisiona as receitas e garante a autenticidade das nossas cartas peruana e Nikkei. Espere leches de tigre no ponto, corte disciplinado e equilíbrio acima da fanfarronice — marcas da sua cozinha.
Chef Arekkusu — Fundador
O Chef Arekkusu é um cozinheiro moldado pelo Atlântico e aperfeiçoado entre Lima, Barcelona, Osaka, Tóquio, Yokohama, Banguecoque e o regresso a Portugal. Mudou-se para o Porto em 2020, apaixonou-se pelos mercados de Matosinhos e pelo peixe beijado pela brasa e — após uma viagem formativa ao Peru — definiu uma missão simples: se o Porto tem marisco de nível mundial, merece ceviche de nível mundial.
Depois da escola de culinária, especializou-se em técnica peruana e ligou-se ao Chef Roberto Sihuay em 2023, treinando com ele em Barcelona e aprofundando o entendimento do Nikkei. Seguiu depois para o Japão para mais formação — ramen em Osaka e sushi em Yokohama durante 2024. Em 2025 voltou ao Japão para uma temporada numa izakaya em Tóquio e um treino rigoroso num prestigiado sushi-ya de omakase em Yokohama — onde ganhou a alcunha “Arekkusu”, que ficou.
Antes de regressar à Europa, alargou o repertório com mais formação em Banguecoque e, já em Portugal, aperfeiçoou o sushi no Omakase (Braga).
Na Nanika, lidera a visão e trabalha numa bancada de cozinha ao vivo durante o serviço — cortes limpos, tempero preciso e o calor honesto que o conquistou em Lima.
O Nosso Compromisso
A Nanika existe para honrar duas tradições culinárias e a conversa viva entre elas. Conte com clareza de sabor, calor no ponto, técnica disciplinada — e aquele tipo de hospitalidade que faz uma grande refeição parecer simples.